17 de junho de 2013

E os alunos, pá?

No braço de ferro entre Ministério da Educação (ME) e Professores, estou do lado dos... alunos. É sabido das condições pouco dignas que os professores portugueses têm que enfrentar no exercício da sua muito nobre actividade. É também sabido que aos professores não haveria muitas mais opções de reivindicar pelos seus direitos. O ME colocou habilmente o odioso da questão do lado dos professores, que por sua vez, com alguma inépcia à mistura dos Sindicatos, acabaram por não conseguir resolver esta questão da melhor forma.

Qual seria a melhor forma? Todos os professores deveriam ter feito greve, para o bem de todos, os de hoje e os de amanhã. Contudo, e porque isso seria perfeitamente impossível, e os professores, ou os Sindicatos, deveriam ter previsto o que aconteceu e portanto os exames não deveriam nunca ter sofrido este tipo de perturbações.

É perfeitamente aberrante que hajam situações de gritante desigualdade entre os alunos. Toda esta instabilidade, que era espectável (ia escrever desejável...) por parte do ME e Sindicatos, acaba por penalizar quem não tem culpa absolutamente nenhuma.

Hoje percebeu-se que o elemento menos importante na nobre equação do ensino são os alunos. É sobre isso que todos deveríamos reflectir.

EDIT: vejo agora nas notícias que no ensino privado os professores não fizeram greve. O caso é ainda mais grave do que imaginava.

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